terça-feira, 29 de maio de 2018

VARIAÇÕES SOBRE UM TEMA


A Magret

   A minha amiga Magret era uma bailarina baixa e elegante. Tinha os cabelos castanhos presos num puxo e decorados com flores de todas as cores do arco-íris. O seu rosto era doce e delicado, os olhos eram grandes e cor de amêndoa e as suas faces eram rosadas como dois morangos.
   Ela usava um lindo fato de ballet cor de pérola que fazia lembrar um cisne. Segurava na mão um bonito ramo de flores. Tinha umas pernas finas e uns pés pequeninos sempre calçados com as suas sabrinas favoritas.
   A Magret tinha um bom caráter e uma, admirável, modéstia. Ajudava sempre que podia e era muito sonhadora. Gostava de imaginar bonitas histórias de princesas e castelos. É a melhor pessoa que conheci até hoje.  


Bruna Amado nº2, 7ºA

sexta-feira, 18 de maio de 2018

VARIAÇÕES SOBRE UM TEMA


A vingança dos gnomos
            Mas nem todos respeitavam as suas condições, a curiosidade era muita, principalmente por parte de Filipe, o ajudante de sapateiro.
            Um dia, depois de fecharem a loja, Filipe ficou cá fora, à espera que um dos gnomos aparecesse para poder ver como eles trabalhavam e como agiam. Era uma curiosidade dele e dos habitantes em geral. E ele queria apanhar pelo menos um para evidenciar a sua coragem e provar que eram seres de outro mundo.
            Filipe esperou, esperou, contudo, não teve sorte nenhuma. Sendo os gnomos mais espertos do que ele, não se deixavam apanhar facilmente e, quando desconfiavam que alguém os observava, mantinham-se à distância.
            Ai, a curiosidade era cada vez maior! Voltou a tentar, desta vez escondeu-se dentro da loja para não o verem.
            Os gnomos entraram na loja e não detetaram a presença do Filipe. Este, escondido entre as caixas de sapatos, aguardava o momento oportuno para apanhar um pelas costas. Já era madrugada quando conseguiu o seu intento. O gnomo, surpreendido, nem reagiu. Então, o jovem obrigou-o a sentar-se numa cadeira e amarrou-o. Os outros gnomos fugiram a sete pés.
            Filipe esperou que toda a gente acordasse para mostrar o seu prisioneiro. Ficaram tão espantados que se esqueceram de vigiar o estranho ser e, enquanto discutiam o que fazer com ele, uma criança aproximou-se e libertou-o.
            Na noite seguinte, os gnomos raptaram o Filipe e levaram-no para a floresta com a intenção de executarem a vingança previamente preparada.
O rapaz, ao acordar, ficou espantado e com medo, porque não sabia onde estava nem como tinha ido lá parar. De repente, ouve uns tambores a bater, eram os tambores que tocavam sempre que alguém se aproximava de um dos gnomos, fosse para o bem ou fosse para o mal. Filipe, cada vez mais assustado, esfregou os olhos, pois pensava que estava a ter um pesadelo. Quando os abre, vê um gnomo muito velho e com uma barba muito comprida, era o rei dos gnomos que ia ditar o castigo.
- Tu quebraste a condição estabelecida por nós!
- Eu só queria que as pessoas acreditassem em mim!
- Pois, mas puseste-nos em perigo, por isso vais ter de pagar! – sentenciou o rei dos gnomos.
- Mas eu não tenho muito dinheiro! – murmurou Filipe, ainda assustado.
- Mas quem disse que tinhas de pagar com dinheiro? Nós não queremos o teu dinheiro para nada!
- Então, como vou pagar?
- Vais ter de trabalhar para nós, vais ter de nos ajudar a ficar escondidos, ninguém na cidade nos poderá ver…
- Só isso? – interrompeu Filipe, já mais aliviado.
- Se cumprires estas indicações, só! Contudo, se nos desobedeceres, o teu castigo será terrível!
A partir daí, o rapaz começou a cooperar com eles e correu tudo bem, nunca mais se ouviu falar dos gnomos, mas todos ficavam radiantes quando chegavam aos seus trabalhos e viam que alguém os tinha ajudado.
        Turma  8ºA
Ariana Silva, nº 3                   Raquel Gandra, nº 1              Renata Amorim, nº 18

segunda-feira, 14 de maio de 2018

PALESTRA


No âmbito do Projeto de Animação Comum do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, deslocaram-se à nossa Biblioteca, a Dr.ª Carla Teixeira e a Dr.ª Maria Adelaide para falarem do livro « Sob Céus Estranhos » , aos alunos do 7ºA e do 8ºD.


No fim foi servido chá e bolas de Berlim aos alunos e demais presentes, que gostaram muito de participar nesta actividade.





quinta-feira, 10 de maio de 2018

VARIAÇÕES SOBRE UM TEMA


A bailarina
                Que jovem encantadora e bonita! Sempre que estou junto dela, sou contagiado pela sua calma e tranquilidade!
            Ela tem faces rosadas e olhos castanhos muito belos que se iluminam quando me aproximo. Os seus lábios são vermelhos e carnudos, lembram uma pequena romã. O seu cabelo é castanho claro, parece mel.
            As suas mãos delicadas, finas e compridas acariciam um ramo de flores silvestres. Os seus braços são longos e as pernas altas e bem torneadas.
            Quando dança, os meus olhos perseguem-na deslumbrados!

Ana Raquel Amaral, nº 5     7ºC
Odília Monteiro Sousa, nº 18    7ºA
Victor Gabriel, nº 20    7ºA

terça-feira, 8 de maio de 2018

VARIAÇÕES SOBRE UM TEMA


No âmbito do Projeto de Animação Comum e do estudo da obra da autora escolhida – Ilse Losa, a nossa biblioteca  sugeriu a actividade « Variações sobre um tema », aos professores de Português, para levarem a cabo com os seus alunos nas turma. A actividade consistia em partir de excertos de livros variados  de Ilse Losa, lidos na hora do conto e escreverem outros textos, narrativos e descritivos. 

Amizade inesperada
               
“Desesperado e furioso, sentou-se à lareira. Mas o pardal não o deixou em paz. Voou pela cozinha dentro e pousou numa prateleira, mesmo em frente do homem. Fora de si, este pegou no machado para o matar. Mas o pardal desviou-se habilmente enquanto o homem, correndo para o apanhar, escacou a caneca da água.”                                                          “ORA OUVE…”
               

- Anda cá, seu diabo, fizeste-me partir a caneca! Vais pagar caro! Quando te apanhar novamente, não vou falhar!
                Logo de seguida, a mulher do homem entrou em casa e perguntou-lhe:
                - Que fazes tu de machado na mão?
                - Estou a tentar matar aquele pássaro…
                - Não faças isso, eu tiro-o daqui! – interrompeu-o a mulher, preocupada com o pardal. Então, esticou o braço e disse ao pássaro: - Vem cá, meu pequeno! Olha a confusão que armaste!
                O pardal, ao ouvir a doce voz da mulher, voou até junto dela e pousou-lhe no ombro. O homem, espantadíssimo, perguntou-lhe:
                - Mas… mas… como consegues que ele te obedeça?
                - Fácil! A ciência é seres meigo para ele, meigo e delicado. E, se pedires com delicadeza, ele é doce e não estraga nada! 
            - Mas como queres tu que eu seja delicado?! Ele fez-me escacar a caneca da água!
                - Foi culpa tua, ele ainda deve estar assustado. Se não corresses atrás dele com um machado na mão, ainda terias a caneca inteira! Queres experimentar?
                - Eu?! Experimentar o quê? – replicou o homem ressentido.
                - Pegar nele, claro! Vais ver que ele não é assim tão mau!
                Então o homem, mesmo fazendo cara feia, lá se sentou numa cadeira e disse:
            - Pronto, começámos mal os dois, mas estou disposto a tentar ser teu amigo! Vem cá, meu pequeno pássaro! Deixa-me…
                O pardal olhou para ele, afastou-se da mulher e voou para junto da janela, onde pousou suavemente. E diz o homem para a mulher:
                - Vês, ele não vem!
                - Não desistas, chama-o com calma! Lembra-te, ainda há pouco o tentaste matar com um machado!
                - Vem cá, meu pequeno! Não precisas de ter medo. Desculpa a atitude que tive há pouco contigo! Estive mal! Tenho aqui umas sementes para ti! – insistiu o homem com uma voz mais suave e estendendo o braço.
                O pardal, confiando nele, aproximou-se, pousou-lhe no braço e deu algumas bicadas nas sementes oferecidas.
                O homem sorriu e disse:
                - Estás a ver, pequeno, não te faço mal! Tu até não és mau de todo!
                A partir daí tornaram-se grandes amigos, o pardal começou a acompanhar o homem nas suas tarefas diárias e nunca mais se zangaram um com o outro.

Turma 8º D                                                           Ana Rita Gonçalves nº 4              
Catarina Freitas nº 7 
                                                                              Paulo Pereira nº 16
Tatiana Pereira nº 19