Eugénio de Andrade, pseudônimo de José Frontinhas Neto, nasceu em Póvoa de
Atalaia, pequena aldeia da Beira Baixa, Portugal, no dia 19 de janeiro de 1923.
Filho de camponeses, após a separação dos pais, passou sua infância em
companhia da mãe. Com sete anos de idade mudou-se com a mãe para Castelo
Branco.
Em 1932 muda-se para Lisboa, onde frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro. Em 1935 já mostrava seu interesse pela leitura, passando horas nas bibliotecas públicas.
Carreira literária
Em 1936, Eugénio de Andrade começou a escrever seus primeiros versos. Em
1938 enviou alguns poemas para o poeta Antônio Bolto, que logo quis conhecê-lo.
Em 1939 publicou seu primeiro poema “Narciso”. Pouco tempo depois passou a
assinar com o nome “Eugénio de Andrade”. Em 1943 foi para Coimbra onde
permaneceu até 1946, após cumprir o serviço militar.
Em 1947, já em Lisboa, tornou-se funcionário público, exercendo durante 35
anos a função de inspetor administrativo do Ministério da Saúde.
Em 1948 publicou o livro “As Mãos e os
Frutos”, que recebeu elogio dos críticos literários. Em 1950 foi transferido
para o Porto. Em 1956 morreu sua mãe, que tinha sido sua grande
companheira. O poeta levava uma vida reservada, vivia distante da vida
social e pouco aparecia em público.
Paralelamente ao cargo público, Eugénio de Andrade publicou mais de vinte
livros de poesia, publicou obras em prosa, antologia, livro infantil e
traduziu, para o português, livros do poeta Frederico Garcia Lorca, José Luís
Borges, René Char. Entre os poemas de Eugénio, destaca-se "As
Palavras".
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