sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

BOAS FESTAS

 A TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA

A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA

FELIZ NATAL 

BOM ANO NOVO


COM BOAS LEITURAS

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

NEWSLETTER Nº 73

 Deixamos aqui as atividades realizadas na nossa Biblioteca, neste mês de Dezembro.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA E INTER-TURMAS

Foram entregues prémios/ livros aos alunos vencedores da atividade «Diário de escrita com a Biblioteca» e também aos vencedores do « Campeonato Inter-Turmas», nas aulas de Português.






quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

CONTADORA DE HISTÓRIAS

 A Contadora de Histórias, Ana Esteves, deslocou-se à Biblioteca no dia 14 de dezembro para apresentar a obra « Robison Crusoé» aos 6º anos, no âmbito da LEITURA ORIENTADA em sala de aula, do ESCOLA LER+.





terça-feira, 13 de dezembro de 2022

CLUBE DE LEITURA

 No âmbito da Escola a LER +, realizou-se o encontro trimestral com os alunos dos 7º e 9º anos, inscritos no Clube de Leitura, separadamente,  num horário realizado para o efeito.  Num ambiente informal, os alunos conversaram sobre as obras que leram, os sentimentos, sensações, reacções e opiniões que elas lhes suscitaram.

No início foi tímida a participação dos alunos, mas aos poucos, a participação foi mais ativa, o diálogo surgiu naturalmente e funcionou muito bem. Os alunos gostaram da participação, ficaram entusiasmados com a leitura de um novo livro e  fizeram sugestões de géneros possíveis para o próximo.

No fim de cada sessão foram servidos uns sumos e uns bolinhos e os alunos adoraram.








CAMPEONATO INTER-TURMAS

 Realizou-se o campeonato Inter-Turmas , no âmbito do Escola a LER +, uma sessão com as turmas de 5º ano e outra com as turmas de 6º ano. Os alunos responderam a um Kahoot de 20 questões sobre as obras lidas: "A menina do Mar" e " Dentes de rato", respetivamente.

No 5º ano a turma vencedora foi o 5º C - 1º - MARIANA VITÓRIA Nº 17  5º C

No 6º ano a turma vencedora foi o 6º A - 1º - VALENTINA TESCH Nº 18        6º A




segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

CONTADORA DE HISTÓRIAS

 A Contadora de Histórias, Ana Esteves, deslocou-se à Biblioteca no dia 12 de dezembro para apresentar a « História mágica da sementinha», de Alves Redol, aos 5º anos, no âmbito da LEITURA ORIENTADA em sala de aula, do ESCOLA LER+..






quarta-feira, 30 de novembro de 2022

NEWSLETTER Nº 72

Mais um mês cheio de atividades, na nossa Biblioteca. Fica aqui o registo.

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA - CONTOS 2


Os alunos do 7º ano, da Dr.ª Maria João Barros, que se deslocaram à biblioteca no dia 17,  para ouvirem o conto tradicional " As irmãs Fabiana" , de Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações do centenário da autora e foram convidados a produzir os seus próprios contos inéditos, escreveram: 

António e Elisabete

                Era uma vez um rei chamado António. Ele vivia com a sua rainha chamada Elisabete.

                O rei era muito ambicioso, rude e estava sempre de mau humor. Já a rainha era doce, fofa e toda delicada e elegante.

                Um dia, enquanto a rainha andava na floresta, a passear no seu cavalo branco, encontrou um pote de dinheiro e, mesmo sendo toda perfeita, deixou-se levar pela ambição e decidiu levar o pote para o palácio e escondê-lo do seu marido.

                Mas, no dia seguinte, o pote tinha sumido! E a rainha foi até ao rei e contou-lhe tudo. O rei, mentindo, disse-lhe:        

                Que história é essa? Não sei de nada!

                Passados alguns dias, a rainha encontra o pote onde o tinha escondido e vai falar com o rei. Este confessou-lhe o que tinha feito. A rainha também admitiu o seu erro, pediu desculpa pela sua atitude, tinha sido egoísta e avarenta.

                Ambos aprenderam a ser menos ambiciosos e a partilhar os seus bens.

                                                                                         Sofia Pons Tonioli         N.º 16   7.ºD


O duende e a futura rainha

                Era uma vez uma menina que era tão pobre que pediu a um rei para viver temporariamente no palácio dele. Ele, muito bondoso, deixou, mas colocou uma condição: se ela conseguisse transformar palha em fios de ouro, tornar-se-ia rainha.

                Ela, sabendo que não iria conseguir, aceitou por conta das necessidades que estava a passar. E um dia, quando ela rezava por um grande milagre, apareceu-lhe um duende que lhe perguntou:

                – Porque choras, linda rapariga?

                – Não irei conseguir transformar palha em ouro!

                O duende, apesar de muito confuso com esta resposta, disse-lhe que a ajudaria, mas, em troca, queria uma coisa: quando ela se tornasse rainha, dar-lhe-ia um filho ou uma filha.

                Ela primeiro disse que não, mas logo pensou mais uma vez e disse que sim.

                O duende ajudou-a e ela tornou-se rainha. Quando ele apareceu a fim de se cumprir a promessa feita, ela não lhe entregou o filho que tivera. Ignorou os protestos do duende, cantou uma canção e desapareceu para sempre abraçada ao filho!

                                                                                               Ariana Brito      N.º 5        7.ºC


O menino pássaro

                Era uma vez um menino que andava a passear pela floresta e encontrou uma laranjeira com frutos apetitosos. Decidiu apanhar e comer uma laranja, era doce e muito saborosa.  Depois apanhou mais algumas e levou-as para casa.

                No dia seguinte, acordou e sentiu a sua pele um pouco esquisita, então levantou-se, olhou para o espelho e assustou-se. E gritou:

                – Mãe, não sei o que aconteceu, virei pássaro!

                – Deves estar a brincar! – respondeu a mãe, despreocupada.

                O menino foi tomar o pequeno-almoço, mas as suas asas não o deixavam comer. Então chamou a mãe novamente e a mãe disse:

                – Já vou!

                A mãe entrou na sala e assustou-se com o aspeto do filho.

                – O que te aconteceu, meu filho?! Que penas são essas?! E que bico é esse?! E os teus pés, onde estão eles?!

                – Mãe, também não sei… ontem passeei pela floresta, apanhei uma laranja e comi-a.

                – Deve ter sido a laranja, vou chamar a feiticeira para desfazer o feitiço.

                A feiticeira deu conta do recado e o menino voltou ao que era. Aprendeu a lição e nunca mais apanhou nada na floresta.

                                                                                          Gabriel Rasgadinho          N.º 9      7.ºC


terça-feira, 29 de novembro de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA-CONTOS 1

 


Os alunos do 7º ano, da Dr.ª Paula Pina Cabral, que se deslocaram à biblioteca no dia 17,  para ouvirem o conto tradicional " As irmãs Fabiana" , de Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações do centenário da autora e foram convidados a produzir os seus próprios contos inéditos, escreveram: 

A princesa e a bruxa. 

   Há muito, muito tempo, na época dos reis e das rainhas, existiam dois reinos…

   Um era cheio de cor e de luz, cheio de plantas e animais. Nele vivia uma princesa e o seu povo, que dizia que  a princesa era a mais bonita e simpática.

   O outro reino era escuro, com flores murchas e onde o sol não batia. Nele, vivia outra princesa, mas todos diziam que era uma bruxa, má feia e odiava tudo e todos.

   Um dia, estavam as crianças a jogar à bola quando, sem querer a bola fugiu e foram atrás dela. Sem darem conta, as crianças entraram no reino da bruxa e, por curiosidade, quiseram ver onde é que ela vivia. Andaram e andaram até chegar um castelo antigo e escuro, mas bonito. As crianças entraram e subiram umas longas escadas que davam até um quarto gigantesco, onde estava a bruxa, a chorar de tristeza profunda. As crianças perguntaram-lhe o que é que se passava. A bruxa respondeu que estava triste porque ninguém gostava dela.

      As crianças, cheias de pena, regressaram ao seu reino e com elas levaram a bruxa para a apresentarem a toda a gente.

   E, com o tempo, a população do reino percebeu que a bruxa era muito mais simpática do que aparentava ser.

                                                    Lia Moreira 7º A


Era uma vez, há muito tempo atrás, num palácio muito distante, um rapazinho chamado João. Certo dia, ia João a caminha da escola e encontra um mendigo. João até tinha comida para lhe oferecer, mas como sempre fora um rapaz nada humilde e nada generoso, chutou uma pedra contra ele e seguiu o seu caminho.

    Os dias de João eram sempre assim, todos os dias ele fazia mal a uma pessoa diferente.

   Certo dia, quando ele menos esperava, apareceu uma bruxa que o enfeitiçou dizendo as seguintes palavras:

 - “Ziga, ziga bum. Ziga, ziga bão, foste enfeitiçado, com o feitiço da humilhação.”

   Após ter sido enfeitiçado, o João tornou-se uma pessoa completamente diferente. Tornou-se uma pessoa muito mais humilde e generosa, mas, mesmo assim, a maldição não passava, pois para isso acontecer, alguém tinha de o perdoar por aquilo que ele lhe fizera no passado.

   Certo dia, ao passear na rua, voltou a encontrar o mesmo mendigo do início do conto. O mendigo lembrou-se do João e perdoou-lhe tudo aquilo que João lhe tinha feito, explicando-lhe que devemos sempre mostrar humildade e que todos temos direito a um perdão.

   E foi assim que João se livrou do feitiço e aprendeu uma grande lição.

                                                         Ademar Vaz, nº 1, 7ª A

Há muito, muito tempo, havia, numa floresta, um homem que vivia sozinho. Ele vivia numa casa pequeníssima, muito velha e quase a cair.

Certo dia, ele estava a matar coelhos quando lhe aparece por trás um homem cheio de frio, todo molhado e cheio de fome.

O homem que vivia na floresta ajudou-o dando-lhe comida, um cobertor e um pedaço de sabão para ele ir tomar banho num lago que havia ali perto. O homem, quando veio do lago, esteve a comer os coelhos que o outro havia caçado. Quando acabaram de comer, o pobre homem deu cinco moedas de ouro ao outro que o tinha ajudado e disse:

- Agora, com essas cinco moedas de ouro compra uma casa nova!

Depois de dizer isto saiu porta fora e desapareceu. O pobre homem daquela casa ficou muito feliz, mas também a pensar como é que aquele homem lhe aparecera lá em casa e quem é que ele era.

Vasco, nº 24, 7º B


A princesa e o camponês

   Era uma vez, há muito, muito tempo, um reino onde habitava um rei e a sua filha já crescida.

   Muitos anos antes, o pai dissera que para alguém casar com ela tinha que ultrapassar desafios como domar um dragão, subir a montanha mais alta do reino e muitos outros desafios…Passou o tempo e o pai da princesa escolheu quatro pessoas para ver qual delas casaria com a sua linda princesa.

   Começaram as provas e os participantes foram tentando ultrapassar os desafios. Um deles não conseguiu subir a montanha e um outro nem conseguiu entrar na arena para domar o dragão.

Passaram horas e horas e os participantes nunca mais apareciam. A princesa saiu do seu quarto e viu, pela janela, o jovem camponês a chegar ao fim e, de repente, apaixonou-se por ele. Porém, o rei não queria que fosse este o pretendente a casar com a sua filha.

   A princesa, quando ouviu aquilo, nem pensou duas vezes. Saiu pela janela e foi viver com o camponês.

   Eles viveram felizes para sempre, tiveram filhos e a princesa nunca mais foi visitar o seu pai.

 

Fabiana Nunes, 7º B


A princesa que não queria ser princesa

    Há muito, muito tempo atrás, num castelo distante, havia um rei muito rico que um dia teve uma filha.

     Ao longo do tempo a princesa foi crescendo e todos os dias dizia ao pai:

   - Pai, eu não quero ser princesa!

   - Mas tu vais ter de me substituir- respondia o pai.

E era todos os dias isto até que decidiu fugir pois não queria mesmo ser princesa.

Andou, andou, até que encontrou uma casinha muito pequenina. Teve sorte, pois era baixinha e conseguiu entrar  na casa. Esta estava toda desarrumada e as coisas lá dentro eram todas muito pequeninas. Resolveu deitar-se e adormeceu. Acordou com muito barulho e viu um grupo de anões, muito furiosos, que a queriam matar. Ela levantou-se, desesperada, e saiu porta fora a correr.

   Voltou para o seu castelo e disse ao pai:

   - Desculpe, estou pronta para ser princesa!

                                                Ana Ramos, nº 3, 7º B


Numa terra longínqua, uma família de agricultores vivia na pobreza e ainda tinha de alimentar três filhos. O mais novo, recém-nascido, o filho do meio com mais ou menos dez anos e o mais velho com dezassete.

   O mais velho foi para o reino tentar encontrar emprego para ajudar a família. Procurou por todo o lado e não conseguiu nada, tendo de dormir na rua, perto da muralha do palácio. De repente, acordou ao ouvir o salto de uma pessoa e resolveu ir ver se essa pessoa se tinha magoado. Ficou muito surpreendido ao descobrir que era a princesa do palácio.

   Ele ajudou-a a levantar-se, ela olhou para ele e… apaixonaram-se. Passara a noite toda a conversar e quando repararam já amanhecia. A princesa ficou muito assustada porque o pai dela não sabia que tinha saído do palácio e começou a correr. Antes de ir, ele confessou-lhe o seu amor e ela respondeu que sentia a mesma coisa.

  Então, ela mostrou-o ao pai e disse-lhe que ele era o seu namorado e que tencionavam casar-se. O pai aceitou-o.

   O rapaz perguntou se podia trazer a sua família, pois era muito necessitada e o rei respondeu que sim.

Desde aí, a família dele não teve mais fome, nem passou mais nenhuma necessidade.

Guilherme Cachapuz, nº 9, 7º B



quarta-feira, 23 de novembro de 2022

 


As nossas sugestões de leitura, para este final de mês e próximos dias de dezembro, são sobre esta época natalícia que se aproxima.

A nossa mesa está recheada de deliciosos livros.

Temos diversas histórias de natal, contos, poemas, receitas, costumes, que podes requisitar e levar para casa.

Aparece na Biblioteca e vem ver!

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

No âmbito das comemorações do centenário de Agustina Bessa-Luís, os alunos do 7º ano deslocaram-se à Biblioteca, em horário elaborado para o efeito, para ouvirem uma das histórias do livro " Contos Amarantinos".
Os alunos que estão a estudar o conto tradicional, nas aulas de Português, ouviram o conto " As irmãs Fabianas" e foram convidados a escrever um conto original, depois de assistirem a um powerpoint com a biografia da autora e a revisão dos princípios deste género literário.






quarta-feira, 2 de novembro de 2022

MESA TEMÁTICA

 A nossa mesa temática deste mês contempla o CONTO.

Desde os contos populares, ao contos tradicionais, passando pelos contos modernos, temos um pouco de tudo, como sugestão na mesa e muito mais que podes procurar nas estantes.

APARECE! LÊ! LEVA PARA CASA!



quinta-feira, 20 de outubro de 2022

SUGESTÕES DE LEITURA



Já que o Halloween está a chegar, a mesa temática desta quinzena é sobre livros muito assustadores.

Livros de terror, fantasmas, mistério, dráculas e dragões, temos um pouco de tudo.

APARECE!

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

HALLOWEEN

 


Até 31 de outubro está a decorrer, na nossa biblioteca, o concurso sobre o Halloween.

Vai à Biblioteca, pede um questionário, preenche, mete-o na caixinha própria e habilita-te a um prémio.

CONCORRE!

sábado, 15 de outubro de 2022

CENTENÁRIO DE AGUSTINA BESSA-LUÍS

 

Agustina Bessa-Luís faria hoje 100 anos se fosse viva.

Infelizmente já morreu mas deixou-nos uma vasta obra que podemos apreciar e nos permite conhecer melhor esta autora.

Vamos comemorar o seu centenário através de diversas atividades de leitura e de escrita,  na nossa biblioteca. Conforme forem acontecendo iremos noticando-as.

Hoje deixamos aqui a nossa homenagem através de alguns artigos.

 

Biografia:

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante (região do Douro), em 1922. A sua infância e adolescência foram passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948 com a novela Mundo Fechado, cujo título actua como que uma espécie de definição de toda a sua produção literária e do próprio mundo de Agustina – na verdade, a ambiência das suas obras vive de «mundos fechados», bem como a sua própria escrita se encontra «fechada» a qualquer tentativa de contextualização, em termos de correntes, na história da literatura portuguesa. Manteve, desde então, um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando até ao momento com mais de meia centena de obras. Tem representado as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizado conferências em universidades um pouco por todo o mundo.

Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962). Entre 1986 e 1987 foi directora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. É ainda membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo já sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), com a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e com o grau de «Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres», atribuído pelo governo francês (1989).

É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores, como Raul Brandão, na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina possui a marca de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático. Os textos desta autora são habitados por uma diferença antiga e inabsorvível entre as figuras do feminino e as figuras do masculino. As mulheres movem-se a partir do instinto, da proximidade com as coisas insignificantes num espaço-tempo que antecede o simbólico. São forças ancestrais de permanência e conservação. Os homens são seres de projecto que impulsionam as transformações do mundo e aceleram o tempo. A sua prosa aproxima-se muitas vezes às características essenciais da poesia, pelo excesso, pela fuga, pela ritualidade e harmonia terrível das palavras que se dizem e das coisas que acontecem.

Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, com quem tem trabalhado e colaborado de perto. Exemplos desta parceria são Fanny Owen (Francisca), Vale AbraãoAs Terras do Risco (O Convento), A mãe de um rio (Inquietude), para além de Party, cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. Mais recentemente o primeiro volume da trilogia O Princípio da Incerteza foi também adaptado por Manoel de Oliveira, debaixo deste mesmo título. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance, As Fúrias, sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, em 1995).
Centro de Documentação de Autores Portugueses
05/2004
( DGLAB)

O JORNAL DE LETRAS de 5 a 18 de outubro traz um extenso artigo sobre a autora e na imagem de capa a fotografia.


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

A NOSSA BIBLIOTECA

 Vem fazer uma visita virtual à nossa biblioteca e conhece os diversos espaços, o que podes fazer em cada um deles e como te deves comportar.

biblioteca from Elsa Lopes on Vimeo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA

 


A escritora francesa Annie Ernaux venceu o Prémio Nobel de Literatura 2022. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (6), pela Academia Sueca, em Estocolmo. 

Feminista e uma das principais vozes contemporâneas, ela é autora de uma "corajosa e ambiciosa obra", "que vai além da ficção", como destacou a Academia Sueca. 

O Nobel informou ainda que o prémio foi concedido "pela coragem e acuidade clínica com que desvenda as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal."

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

LER+ - EQUIPAS DE LEITURA

LER COM AMIGOS É MAIS DIVERTIDO!

 

A BIBLIOTECA propõe a criação de um Clube de Leitura,  "Caminha pelo que lês" como espaço dedicado à partilha e socialização da leitura a partir de um mesmo livro, onde professores e alunos possam questionar-se, pôr em comum as suas reflexões sobre os textos, bem como debater os seus gostos acerca dos livros lidos. Assim será proposto um livro para cada ano de escolaridade, por período. 
LIVROS PROPOSTOS
1º PERÍODO

                                            5º ANO                                              6ºANO

                        

                                7º ANO                                   8ºANO

 


9º ANO
ATIVIDADES:

    - 
 Haverá um mural, na sala de alunos, por ano de escolaridade para partilha de aspetos do livro que nos tocam, ao longo da leitura. 
    - No final de cada período será votado o melhor comentário que ganhará um prémio. 
     - Os 5º e 6º ano terão um campeonato inter-turmas, na APP Socrative, em data a designar. 
   - Os 7º, 8º e 9º ano reunirão o clube,separadamente por ano, numa tertúlia, troca de impressões e partilha sobre o livro.
Com o presente projeto entende-se que a leitura não tem de ser uma atividade solitária, podendo o Clube de Leitura ser um lugar de encontro e interação, onde as crianças e os jovens podem melhorar as suas competências, trocar ideias e desenvolver o sentido crítico, compartilhando as suas experiências e descobertas, fazendo-se leitores a partir dos livros.

Com o Clube de Leitura abre-se uma nova possibilidade de motivação para a descoberta dos livros, uma vez que, colocando a tónica numa leitura por prazer, se estabelece um diálogo de complementaridade com a leitura orientada em sala de aula, com os contratos de leitura escolares e com a leitura autónoma e partilhada, sejam estes realizados de forma presencial, virtual ou mista.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

LER + - VOU LEVAR-TE COMIGO

“Ler é alimentar-se, respirar. É também voar. Ensinar a leitura é ao mesmo tempo formar a criança na técnica do voo, revelar-lhe este prazer e permitir que o mantenha. O prazer da leitura é uma criação nossa. Este prazer é, portanto, da nossa responsabilidade, tal como a leitura em si.” (Morais, 1997:272).

Porquê ler?

No contexto escolar, a Biblioteca Escolar é, e sempre será, considerada uma peça fundamental para fazer leitores. É um espaço onde se vai e onde se está, com gosto e por gosto; é o espaço onde, quer através do acesso a uma diversidade de leituras (géneros), em variados suportes, que responde à diversidade de preferências, de intenções e de capacidades de leitura.

Nesta árdua tarefa (promoção de hábitos de leitura), a leitura recreativa assume um papel fundamental. Na expetativa de contribuir para cativar afectivamente o leitor infantil/ juvenil e aproximá-lo do espaço da Biblioteca, esta vai levar a cabo a atividade " VOU LEVAR-TE COMIGO".

Esta atividade consisistirá em:

- Deslocação mensal das turmas à Biblioteca para requisição domiciliária.

-  Elaboração trimestral da listagem dos títulos mais lidos -  TOP+ .

- Elaboração trimestral da lista de « OS MELHORES LEITORES ».

- Disponibilização de um mural, na Biblioteca, com post-its, em que os alunos  escrevem « EU LI E RECOMENDO». Publicação no blogue e facebook da Biblioteca.

terça-feira, 20 de setembro de 2022

LER + !

 LER ILUMINA A TUA MENTE. ATREVE-TE!


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

NOVO ANO, LEITURAS NOVAS!

Boas vindas a todos os alunos e um bom ano letivo.
A vossa Biblioteca espera-vos com milhares de livros.

APARECE!



terça-feira, 5 de julho de 2022

NEWSLETTER Nº 70

 Encerramos o ano letivo com as atividades referentes ao mês de junho, na nossa biblioteca.


A toda a comunidade educativa, votos de 
BOAS FÉRIAS e ÓTIMAS LEITURAS

quinta-feira, 2 de junho de 2022

MIÚDOS A VOTOS

 Durante todo o ano lectivo decorreu a votação do livro de que cada aluno mais gostou, ao longo da sua vida.

    Os resultados foram estes:

1º Lugar - Harry Potter

2º Lugar - Diário de um Banana

3º Lugar - Dramacon

4º Lugar - O diário de Anne Frank

5º Lugar - O Principezinho

5º Lugar - O rapaz de bronze



terça-feira, 31 de maio de 2022

NEWSLETTER Nº69

 Mais uma newsletter com as atividades  realizadas na nossa Biblioteca em ABRIL/ MAIO


quinta-feira, 26 de maio de 2022

AULAS SEM FRONTEIRAS

 Do Egito chegou a Sarah Nashed, muito simpática apresentou o seu país, em francês, mostrando diversos vídeos com as principais atrações das cidades do Egito.









terça-feira, 24 de maio de 2022

AULAS SEM FRONTEIRAS

 A Clara Aquino veio do Brasil e falou para o 6º B e 6º E, sobre a sua região e o seu país.



terça-feira, 17 de maio de 2022

AULAS SEM FRONTEIRAS

 Do Rio de Janeiro, S.Paulo e Mato Grosso de Sul vieram Giovanna Matesso e duas amigas falarem do Brasil, das diferenças entre as suas regiões e as que notam com Portugal, para o 6ºA e 6ºD.




segunda-feira, 16 de maio de 2022

AULAS SEM FRONTEIRAS

 

No âmbito da colaboração da Câmara do Porto com os alunos de Erasmus e a nossa escola, realizam-se nesta e na próxima semana, palestras de estudantes oriundos de diversos países, na nossa Biblioteca.

 Apresentando o seu país e região, cultura, costumes e  clima, despertam a curiosidade dos nossos alunos que aprendem coisas novas, podendo também colocar as suas dúvidas e conversar com os palestrantes.

Luis Choissa de Moçambique e a turma do 9ºA



terça-feira, 19 de abril de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA


Sobre o quadro de Matisse, Retrato de Família, os alunos do 8ºA, da Dr.ª Paula Pina Cabral, escreveram:

 Hoje, irei descrever o quadro do pintor francês Matisse.

 Em segundo plano, temos uma lareira central em tons de azul, com pétalas desenhadas em tons escuros de vermelho e laranja. Em cima da lareira, encontram-se dois vasos de flores amarelas, vermelhas e azuis. Ambos são verde-água.

 No centro da lareira, encontra-se uma janela aberta que nos apresenta uma noite escura.

 A parede da sala tem um tom de amarelo pastel, com flores e pétalas em tons de azul e vermelho.

 Em cada lado da sala existem sofás. O da esquerda é em num tom vermelho vinho, com detalhes a amarelo ouro e o da direita, o contrário do da esquerda. No sofá, da esquerda, encontra-se uma mulher sentada. A sua pele é clara e parece ser macia. Os seus cabelos são negros, apanhados num rabo-de-cavalo baixo. Veste um vestido amarelo, com detalhes vermelhos.

 Nas suas mãos, segura um lenço branco.

 Em primeiro plano, estão duas mulheres que aparentam ser gémeas e uma outra mulher no canto direito.

 As duas mulheres gémeas vestem um vestido vermelho, curto e justo, cujas mangas são compridas. O tom de pele de ambas é pálido. Ambas têm cabelo em tons de castanho-escuro. Estão sentadas a jogar xadrez. A da esquerda, apresenta uma expressão de cansaço, já a da direita de concentração.

 A terceira mulher, de estatura alta, tem um tom de pele claro e os seus cabelos são ruivos e curtos. A sua expressão é de seriedade. Veste um longo vestido preto, com uma gola branca e segura uma esponja amarela.

 O chão é de madeira e com um tom de castanho-escuro. Sobre ele está uma carpete com desenhos antigos.

 A mesa de xadrez é tradicional, mas as suas bordas são douradas.

 Em suma, a pintura é bela!

Beatriz Jesus nº5

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Irei falar sobre um lindo quadro do pintor Matisse.

Ao longe, podemos observar uma parede repleta de desenhos floridos em tons de vermelho e azul, que nos remetem para o luxo e requinte de tempos já há muito passados. Encostados à parede, encontram-se dois sofás: um num tom de amarelo com riscas coloridas e o outro num tom avermelhado forte sobrelotado de pequenas bolinhas pretas, amarelas e vermelhas.

Nele, está sentado, uma mulher com uma postura rígida e fria, com um olhar carregado de mágoas  passadas, que observa os filhos, no seu longo e luxuoso vestido amarelo.

Ao seu lado, encontra-se uma lareira acesa, num dia tempestuoso de inverno. Sobre ela, estão dois lindos jarrões de flores perfumadas e uma estatueta que representa o corpo feminino.

Em frente à lareira, dois irmãos jogam xadrez num conjunto de mesa e cadeiras feitos de talha dourada. Nos seus rostos podemos observar a doce felicidade da infância, que durante a vida vai desaparecendo. Ambos trajam macacões de manga comprida e vermelhos.

Observamos também uma empregada com olhos cansados e trabalhadores, vestida com um longo vestido preto, com detalhes de renda branca no seu pescoço e braços.

Para concluir, o quadro retrata uma família nobre, antiga, carregada dos luxos que muitos desejariam.

Leonor Braga Damasceno n°13 

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Texto descritivo – Rita Silva nº20

   Eu irei falar de uma obra de Matisse, um pintor francês.

   Em segundo plano, temos uma parede amarelada, com flores azuis e vermelhas, uma grande lareira azulada com dois padrões diferentes, mas parecidos. Um deles tem uma espécie de corações vermelhos, mas pequenos e o outro flores também vermelhas, mas um pouco maior. Junto à lareira, vemos dois sofás com cores quentes, um em amarelo torrado e outro no vermelho escuro. Estes têm também dois padrões diferentes: o sofá amarelo é às riscas em baixo e em cima, um típico padrão antiquado. Já o vermelho é às pintas azuis e amarelas.

   Em cima da lareira, vê-se uma janela da qual podemos observar o céu, num tom escuro. Em frente desta e soube a lareira, vemos uma estátua em bronze e duas jarras com flores.

   Em cima do sofá vermelho, está sentada uma mulher, com o cabelo preto, que contrasta com o seu claro tom de pele e que está a usar um vestido longo, florido e amarelo. No chão, um grande e colorido tapete combina com os sofás.

   Em primeiro plano, vemos duas senhoras a jogarem damas. A da esquerda é ruiva e pálida está usar um conjunto de camisola e calções vermelhos a combinar com a sua adversária. Contudo,esta tem o cabelo castanho e é um pouco mais morena. Usam ambas meias altas e pretas nos seus grandes pés. Podemos ver a menina da esquerda numa posição de concentração e a da direita na sua jogada. Podemos ver também uma mulher alta, ruiva e também pálida, com uniforme comprido e preto com a gola branca que nos dá a sensação de ser a empregada. Esta tem o seu pano amarelo na mão. A mesa em que as damas estão apoiadas, faz conjunto com os bancos dourados, clássicos e elegantes.

   Para concluir, é um quadro complexo, mas bonito, colorido, com cores que combinam entre si. É uma obra poderosa e traz uma sensação de uma noite de sexta-feira, depois da escola. Pois às sextas podemos descansar e divertirmo-nos.

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 Esta obra de Matisse retrata um serão de inverno de uma família.

 Como pano de fundo, observa-se uma pequena e acolhedora sala coberta com bonitos padrões de azulejos em diferentes cores. Bem no centro da sala está uma lareira, também revestida a azulejo, que dá suporte a um azulado e singelo espelho. Em frente à lareira, estão duas meninas sentadas em bancos, a jogar xadrez.

 Estas estão por cima de longo e exuberante tapete onde predominam os tons escuros. As meninas estão a usar bonitos e sedosos vestidos vermelhos, contrastando com o seu pálido e rosado tom de pele. As duas têm cabelo curto e acastanhado, porém em tons de claridade diferentes.

 As meninas estão a ser atentamente observadas pela mãe, cujo olhar, carregado e estourado, parece o de alguém que teve um longo e difícil dia de trabalho. Ela está com o cabelo amarrado e está a usar a típica farda de dona de casa.

  As meninas estão também a ser fitadas pela irmã mais velha, que está a limpar as loiças do jantar, numa tentativa de ajudar a mãe. Esta tem o cabelo escuro e está a usar um vestido amarelo vibrante. O seu cabelo é longo e vai até ao fundo das suas costas.

 Nesta obra, sobressaem os tons amarelados, acastanhados, azulados e avermelhados.

 Assim, concluo dizendo que Matisse conseguiu retratar de uma forma simples e subtil, um serão de inverno típico do século XIX.

Alexandre Guerra nº1