quarta-feira, 30 de novembro de 2022

NEWSLETTER Nº 72

Mais um mês cheio de atividades, na nossa Biblioteca. Fica aqui o registo.

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA - CONTOS 2


Os alunos do 7º ano, da Dr.ª Maria João Barros, que se deslocaram à biblioteca no dia 17,  para ouvirem o conto tradicional " As irmãs Fabiana" , de Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações do centenário da autora e foram convidados a produzir os seus próprios contos inéditos, escreveram: 

António e Elisabete

                Era uma vez um rei chamado António. Ele vivia com a sua rainha chamada Elisabete.

                O rei era muito ambicioso, rude e estava sempre de mau humor. Já a rainha era doce, fofa e toda delicada e elegante.

                Um dia, enquanto a rainha andava na floresta, a passear no seu cavalo branco, encontrou um pote de dinheiro e, mesmo sendo toda perfeita, deixou-se levar pela ambição e decidiu levar o pote para o palácio e escondê-lo do seu marido.

                Mas, no dia seguinte, o pote tinha sumido! E a rainha foi até ao rei e contou-lhe tudo. O rei, mentindo, disse-lhe:        

                Que história é essa? Não sei de nada!

                Passados alguns dias, a rainha encontra o pote onde o tinha escondido e vai falar com o rei. Este confessou-lhe o que tinha feito. A rainha também admitiu o seu erro, pediu desculpa pela sua atitude, tinha sido egoísta e avarenta.

                Ambos aprenderam a ser menos ambiciosos e a partilhar os seus bens.

                                                                                         Sofia Pons Tonioli         N.º 16   7.ºD


O duende e a futura rainha

                Era uma vez uma menina que era tão pobre que pediu a um rei para viver temporariamente no palácio dele. Ele, muito bondoso, deixou, mas colocou uma condição: se ela conseguisse transformar palha em fios de ouro, tornar-se-ia rainha.

                Ela, sabendo que não iria conseguir, aceitou por conta das necessidades que estava a passar. E um dia, quando ela rezava por um grande milagre, apareceu-lhe um duende que lhe perguntou:

                – Porque choras, linda rapariga?

                – Não irei conseguir transformar palha em ouro!

                O duende, apesar de muito confuso com esta resposta, disse-lhe que a ajudaria, mas, em troca, queria uma coisa: quando ela se tornasse rainha, dar-lhe-ia um filho ou uma filha.

                Ela primeiro disse que não, mas logo pensou mais uma vez e disse que sim.

                O duende ajudou-a e ela tornou-se rainha. Quando ele apareceu a fim de se cumprir a promessa feita, ela não lhe entregou o filho que tivera. Ignorou os protestos do duende, cantou uma canção e desapareceu para sempre abraçada ao filho!

                                                                                               Ariana Brito      N.º 5        7.ºC


O menino pássaro

                Era uma vez um menino que andava a passear pela floresta e encontrou uma laranjeira com frutos apetitosos. Decidiu apanhar e comer uma laranja, era doce e muito saborosa.  Depois apanhou mais algumas e levou-as para casa.

                No dia seguinte, acordou e sentiu a sua pele um pouco esquisita, então levantou-se, olhou para o espelho e assustou-se. E gritou:

                – Mãe, não sei o que aconteceu, virei pássaro!

                – Deves estar a brincar! – respondeu a mãe, despreocupada.

                O menino foi tomar o pequeno-almoço, mas as suas asas não o deixavam comer. Então chamou a mãe novamente e a mãe disse:

                – Já vou!

                A mãe entrou na sala e assustou-se com o aspeto do filho.

                – O que te aconteceu, meu filho?! Que penas são essas?! E que bico é esse?! E os teus pés, onde estão eles?!

                – Mãe, também não sei… ontem passeei pela floresta, apanhei uma laranja e comi-a.

                – Deve ter sido a laranja, vou chamar a feiticeira para desfazer o feitiço.

                A feiticeira deu conta do recado e o menino voltou ao que era. Aprendeu a lição e nunca mais apanhou nada na floresta.

                                                                                          Gabriel Rasgadinho          N.º 9      7.ºC


terça-feira, 29 de novembro de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA-CONTOS 1

 


Os alunos do 7º ano, da Dr.ª Paula Pina Cabral, que se deslocaram à biblioteca no dia 17,  para ouvirem o conto tradicional " As irmãs Fabiana" , de Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações do centenário da autora e foram convidados a produzir os seus próprios contos inéditos, escreveram: 

A princesa e a bruxa. 

   Há muito, muito tempo, na época dos reis e das rainhas, existiam dois reinos…

   Um era cheio de cor e de luz, cheio de plantas e animais. Nele vivia uma princesa e o seu povo, que dizia que  a princesa era a mais bonita e simpática.

   O outro reino era escuro, com flores murchas e onde o sol não batia. Nele, vivia outra princesa, mas todos diziam que era uma bruxa, má feia e odiava tudo e todos.

   Um dia, estavam as crianças a jogar à bola quando, sem querer a bola fugiu e foram atrás dela. Sem darem conta, as crianças entraram no reino da bruxa e, por curiosidade, quiseram ver onde é que ela vivia. Andaram e andaram até chegar um castelo antigo e escuro, mas bonito. As crianças entraram e subiram umas longas escadas que davam até um quarto gigantesco, onde estava a bruxa, a chorar de tristeza profunda. As crianças perguntaram-lhe o que é que se passava. A bruxa respondeu que estava triste porque ninguém gostava dela.

      As crianças, cheias de pena, regressaram ao seu reino e com elas levaram a bruxa para a apresentarem a toda a gente.

   E, com o tempo, a população do reino percebeu que a bruxa era muito mais simpática do que aparentava ser.

                                                    Lia Moreira 7º A


Era uma vez, há muito tempo atrás, num palácio muito distante, um rapazinho chamado João. Certo dia, ia João a caminha da escola e encontra um mendigo. João até tinha comida para lhe oferecer, mas como sempre fora um rapaz nada humilde e nada generoso, chutou uma pedra contra ele e seguiu o seu caminho.

    Os dias de João eram sempre assim, todos os dias ele fazia mal a uma pessoa diferente.

   Certo dia, quando ele menos esperava, apareceu uma bruxa que o enfeitiçou dizendo as seguintes palavras:

 - “Ziga, ziga bum. Ziga, ziga bão, foste enfeitiçado, com o feitiço da humilhação.”

   Após ter sido enfeitiçado, o João tornou-se uma pessoa completamente diferente. Tornou-se uma pessoa muito mais humilde e generosa, mas, mesmo assim, a maldição não passava, pois para isso acontecer, alguém tinha de o perdoar por aquilo que ele lhe fizera no passado.

   Certo dia, ao passear na rua, voltou a encontrar o mesmo mendigo do início do conto. O mendigo lembrou-se do João e perdoou-lhe tudo aquilo que João lhe tinha feito, explicando-lhe que devemos sempre mostrar humildade e que todos temos direito a um perdão.

   E foi assim que João se livrou do feitiço e aprendeu uma grande lição.

                                                         Ademar Vaz, nº 1, 7ª A

Há muito, muito tempo, havia, numa floresta, um homem que vivia sozinho. Ele vivia numa casa pequeníssima, muito velha e quase a cair.

Certo dia, ele estava a matar coelhos quando lhe aparece por trás um homem cheio de frio, todo molhado e cheio de fome.

O homem que vivia na floresta ajudou-o dando-lhe comida, um cobertor e um pedaço de sabão para ele ir tomar banho num lago que havia ali perto. O homem, quando veio do lago, esteve a comer os coelhos que o outro havia caçado. Quando acabaram de comer, o pobre homem deu cinco moedas de ouro ao outro que o tinha ajudado e disse:

- Agora, com essas cinco moedas de ouro compra uma casa nova!

Depois de dizer isto saiu porta fora e desapareceu. O pobre homem daquela casa ficou muito feliz, mas também a pensar como é que aquele homem lhe aparecera lá em casa e quem é que ele era.

Vasco, nº 24, 7º B


A princesa e o camponês

   Era uma vez, há muito, muito tempo, um reino onde habitava um rei e a sua filha já crescida.

   Muitos anos antes, o pai dissera que para alguém casar com ela tinha que ultrapassar desafios como domar um dragão, subir a montanha mais alta do reino e muitos outros desafios…Passou o tempo e o pai da princesa escolheu quatro pessoas para ver qual delas casaria com a sua linda princesa.

   Começaram as provas e os participantes foram tentando ultrapassar os desafios. Um deles não conseguiu subir a montanha e um outro nem conseguiu entrar na arena para domar o dragão.

Passaram horas e horas e os participantes nunca mais apareciam. A princesa saiu do seu quarto e viu, pela janela, o jovem camponês a chegar ao fim e, de repente, apaixonou-se por ele. Porém, o rei não queria que fosse este o pretendente a casar com a sua filha.

   A princesa, quando ouviu aquilo, nem pensou duas vezes. Saiu pela janela e foi viver com o camponês.

   Eles viveram felizes para sempre, tiveram filhos e a princesa nunca mais foi visitar o seu pai.

 

Fabiana Nunes, 7º B


A princesa que não queria ser princesa

    Há muito, muito tempo atrás, num castelo distante, havia um rei muito rico que um dia teve uma filha.

     Ao longo do tempo a princesa foi crescendo e todos os dias dizia ao pai:

   - Pai, eu não quero ser princesa!

   - Mas tu vais ter de me substituir- respondia o pai.

E era todos os dias isto até que decidiu fugir pois não queria mesmo ser princesa.

Andou, andou, até que encontrou uma casinha muito pequenina. Teve sorte, pois era baixinha e conseguiu entrar  na casa. Esta estava toda desarrumada e as coisas lá dentro eram todas muito pequeninas. Resolveu deitar-se e adormeceu. Acordou com muito barulho e viu um grupo de anões, muito furiosos, que a queriam matar. Ela levantou-se, desesperada, e saiu porta fora a correr.

   Voltou para o seu castelo e disse ao pai:

   - Desculpe, estou pronta para ser princesa!

                                                Ana Ramos, nº 3, 7º B


Numa terra longínqua, uma família de agricultores vivia na pobreza e ainda tinha de alimentar três filhos. O mais novo, recém-nascido, o filho do meio com mais ou menos dez anos e o mais velho com dezassete.

   O mais velho foi para o reino tentar encontrar emprego para ajudar a família. Procurou por todo o lado e não conseguiu nada, tendo de dormir na rua, perto da muralha do palácio. De repente, acordou ao ouvir o salto de uma pessoa e resolveu ir ver se essa pessoa se tinha magoado. Ficou muito surpreendido ao descobrir que era a princesa do palácio.

   Ele ajudou-a a levantar-se, ela olhou para ele e… apaixonaram-se. Passara a noite toda a conversar e quando repararam já amanhecia. A princesa ficou muito assustada porque o pai dela não sabia que tinha saído do palácio e começou a correr. Antes de ir, ele confessou-lhe o seu amor e ela respondeu que sentia a mesma coisa.

  Então, ela mostrou-o ao pai e disse-lhe que ele era o seu namorado e que tencionavam casar-se. O pai aceitou-o.

   O rapaz perguntou se podia trazer a sua família, pois era muito necessitada e o rei respondeu que sim.

Desde aí, a família dele não teve mais fome, nem passou mais nenhuma necessidade.

Guilherme Cachapuz, nº 9, 7º B



quarta-feira, 23 de novembro de 2022

 


As nossas sugestões de leitura, para este final de mês e próximos dias de dezembro, são sobre esta época natalícia que se aproxima.

A nossa mesa está recheada de deliciosos livros.

Temos diversas histórias de natal, contos, poemas, receitas, costumes, que podes requisitar e levar para casa.

Aparece na Biblioteca e vem ver!

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

No âmbito das comemorações do centenário de Agustina Bessa-Luís, os alunos do 7º ano deslocaram-se à Biblioteca, em horário elaborado para o efeito, para ouvirem uma das histórias do livro " Contos Amarantinos".
Os alunos que estão a estudar o conto tradicional, nas aulas de Português, ouviram o conto " As irmãs Fabianas" e foram convidados a escrever um conto original, depois de assistirem a um powerpoint com a biografia da autora e a revisão dos princípios deste género literário.






quarta-feira, 2 de novembro de 2022

MESA TEMÁTICA

 A nossa mesa temática deste mês contempla o CONTO.

Desde os contos populares, ao contos tradicionais, passando pelos contos modernos, temos um pouco de tudo, como sugestão na mesa e muito mais que podes procurar nas estantes.

APARECE! LÊ! LEVA PARA CASA!