terça-feira, 29 de novembro de 2022

DIÁRIOS DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA-CONTOS 1

 


Os alunos do 7º ano, da Dr.ª Paula Pina Cabral, que se deslocaram à biblioteca no dia 17,  para ouvirem o conto tradicional " As irmãs Fabiana" , de Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações do centenário da autora e foram convidados a produzir os seus próprios contos inéditos, escreveram: 

A princesa e a bruxa. 

   Há muito, muito tempo, na época dos reis e das rainhas, existiam dois reinos…

   Um era cheio de cor e de luz, cheio de plantas e animais. Nele vivia uma princesa e o seu povo, que dizia que  a princesa era a mais bonita e simpática.

   O outro reino era escuro, com flores murchas e onde o sol não batia. Nele, vivia outra princesa, mas todos diziam que era uma bruxa, má feia e odiava tudo e todos.

   Um dia, estavam as crianças a jogar à bola quando, sem querer a bola fugiu e foram atrás dela. Sem darem conta, as crianças entraram no reino da bruxa e, por curiosidade, quiseram ver onde é que ela vivia. Andaram e andaram até chegar um castelo antigo e escuro, mas bonito. As crianças entraram e subiram umas longas escadas que davam até um quarto gigantesco, onde estava a bruxa, a chorar de tristeza profunda. As crianças perguntaram-lhe o que é que se passava. A bruxa respondeu que estava triste porque ninguém gostava dela.

      As crianças, cheias de pena, regressaram ao seu reino e com elas levaram a bruxa para a apresentarem a toda a gente.

   E, com o tempo, a população do reino percebeu que a bruxa era muito mais simpática do que aparentava ser.

                                                    Lia Moreira 7º A


Era uma vez, há muito tempo atrás, num palácio muito distante, um rapazinho chamado João. Certo dia, ia João a caminha da escola e encontra um mendigo. João até tinha comida para lhe oferecer, mas como sempre fora um rapaz nada humilde e nada generoso, chutou uma pedra contra ele e seguiu o seu caminho.

    Os dias de João eram sempre assim, todos os dias ele fazia mal a uma pessoa diferente.

   Certo dia, quando ele menos esperava, apareceu uma bruxa que o enfeitiçou dizendo as seguintes palavras:

 - “Ziga, ziga bum. Ziga, ziga bão, foste enfeitiçado, com o feitiço da humilhação.”

   Após ter sido enfeitiçado, o João tornou-se uma pessoa completamente diferente. Tornou-se uma pessoa muito mais humilde e generosa, mas, mesmo assim, a maldição não passava, pois para isso acontecer, alguém tinha de o perdoar por aquilo que ele lhe fizera no passado.

   Certo dia, ao passear na rua, voltou a encontrar o mesmo mendigo do início do conto. O mendigo lembrou-se do João e perdoou-lhe tudo aquilo que João lhe tinha feito, explicando-lhe que devemos sempre mostrar humildade e que todos temos direito a um perdão.

   E foi assim que João se livrou do feitiço e aprendeu uma grande lição.

                                                         Ademar Vaz, nº 1, 7ª A

Há muito, muito tempo, havia, numa floresta, um homem que vivia sozinho. Ele vivia numa casa pequeníssima, muito velha e quase a cair.

Certo dia, ele estava a matar coelhos quando lhe aparece por trás um homem cheio de frio, todo molhado e cheio de fome.

O homem que vivia na floresta ajudou-o dando-lhe comida, um cobertor e um pedaço de sabão para ele ir tomar banho num lago que havia ali perto. O homem, quando veio do lago, esteve a comer os coelhos que o outro havia caçado. Quando acabaram de comer, o pobre homem deu cinco moedas de ouro ao outro que o tinha ajudado e disse:

- Agora, com essas cinco moedas de ouro compra uma casa nova!

Depois de dizer isto saiu porta fora e desapareceu. O pobre homem daquela casa ficou muito feliz, mas também a pensar como é que aquele homem lhe aparecera lá em casa e quem é que ele era.

Vasco, nº 24, 7º B


A princesa e o camponês

   Era uma vez, há muito, muito tempo, um reino onde habitava um rei e a sua filha já crescida.

   Muitos anos antes, o pai dissera que para alguém casar com ela tinha que ultrapassar desafios como domar um dragão, subir a montanha mais alta do reino e muitos outros desafios…Passou o tempo e o pai da princesa escolheu quatro pessoas para ver qual delas casaria com a sua linda princesa.

   Começaram as provas e os participantes foram tentando ultrapassar os desafios. Um deles não conseguiu subir a montanha e um outro nem conseguiu entrar na arena para domar o dragão.

Passaram horas e horas e os participantes nunca mais apareciam. A princesa saiu do seu quarto e viu, pela janela, o jovem camponês a chegar ao fim e, de repente, apaixonou-se por ele. Porém, o rei não queria que fosse este o pretendente a casar com a sua filha.

   A princesa, quando ouviu aquilo, nem pensou duas vezes. Saiu pela janela e foi viver com o camponês.

   Eles viveram felizes para sempre, tiveram filhos e a princesa nunca mais foi visitar o seu pai.

 

Fabiana Nunes, 7º B


A princesa que não queria ser princesa

    Há muito, muito tempo atrás, num castelo distante, havia um rei muito rico que um dia teve uma filha.

     Ao longo do tempo a princesa foi crescendo e todos os dias dizia ao pai:

   - Pai, eu não quero ser princesa!

   - Mas tu vais ter de me substituir- respondia o pai.

E era todos os dias isto até que decidiu fugir pois não queria mesmo ser princesa.

Andou, andou, até que encontrou uma casinha muito pequenina. Teve sorte, pois era baixinha e conseguiu entrar  na casa. Esta estava toda desarrumada e as coisas lá dentro eram todas muito pequeninas. Resolveu deitar-se e adormeceu. Acordou com muito barulho e viu um grupo de anões, muito furiosos, que a queriam matar. Ela levantou-se, desesperada, e saiu porta fora a correr.

   Voltou para o seu castelo e disse ao pai:

   - Desculpe, estou pronta para ser princesa!

                                                Ana Ramos, nº 3, 7º B


Numa terra longínqua, uma família de agricultores vivia na pobreza e ainda tinha de alimentar três filhos. O mais novo, recém-nascido, o filho do meio com mais ou menos dez anos e o mais velho com dezassete.

   O mais velho foi para o reino tentar encontrar emprego para ajudar a família. Procurou por todo o lado e não conseguiu nada, tendo de dormir na rua, perto da muralha do palácio. De repente, acordou ao ouvir o salto de uma pessoa e resolveu ir ver se essa pessoa se tinha magoado. Ficou muito surpreendido ao descobrir que era a princesa do palácio.

   Ele ajudou-a a levantar-se, ela olhou para ele e… apaixonaram-se. Passara a noite toda a conversar e quando repararam já amanhecia. A princesa ficou muito assustada porque o pai dela não sabia que tinha saído do palácio e começou a correr. Antes de ir, ele confessou-lhe o seu amor e ela respondeu que sentia a mesma coisa.

  Então, ela mostrou-o ao pai e disse-lhe que ele era o seu namorado e que tencionavam casar-se. O pai aceitou-o.

   O rapaz perguntou se podia trazer a sua família, pois era muito necessitada e o rei respondeu que sim.

Desde aí, a família dele não teve mais fome, nem passou mais nenhuma necessidade.

Guilherme Cachapuz, nº 9, 7º B



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