António e Elisabete
Era
uma vez um rei chamado António. Ele vivia com a sua rainha chamada Elisabete.
O
rei era muito ambicioso, rude e estava sempre de mau humor. Já a rainha era
doce, fofa e toda delicada e elegante.
Um
dia, enquanto a rainha andava na floresta, a passear no seu cavalo branco,
encontrou um pote de dinheiro e, mesmo sendo toda perfeita, deixou-se levar
pela ambição e decidiu levar o pote para o palácio e escondê-lo do seu marido.
Mas,
no dia seguinte, o pote tinha sumido! E a rainha foi até ao rei e contou-lhe
tudo. O rei, mentindo, disse-lhe:
–
Que história é essa? Não sei de nada!
Passados
alguns dias, a rainha encontra o pote onde o tinha escondido e vai falar com o
rei. Este confessou-lhe o que tinha feito. A rainha também admitiu o seu erro,
pediu desculpa pela sua atitude, tinha sido egoísta e avarenta.
Ambos aprenderam a ser menos ambiciosos e a partilhar os seus bens.
Sofia
Pons Tonioli N.º 16
7.ºD
O duende e a futura rainha
Era uma
vez uma menina que era tão pobre que pediu a um rei para viver temporariamente
no palácio dele. Ele, muito bondoso, deixou, mas colocou uma condição: se ela
conseguisse transformar palha em fios de ouro, tornar-se-ia rainha.
Ela, sabendo
que não iria conseguir, aceitou por conta das necessidades que estava a passar.
E um dia, quando ela rezava por um grande milagre, apareceu-lhe um duende que
lhe perguntou:
–
Porque choras, linda rapariga?
–
Não irei conseguir transformar palha em ouro!
O
duende, apesar de muito confuso com esta resposta, disse-lhe que a ajudaria,
mas, em troca, queria uma coisa: quando ela se tornasse rainha, dar-lhe-ia um
filho ou uma filha.
Ela
primeiro disse que não, mas logo pensou mais uma vez e disse que sim.
O
duende ajudou-a e ela tornou-se rainha. Quando ele apareceu a fim de se cumprir
a promessa feita, ela não lhe entregou o filho que tivera. Ignorou os protestos
do duende, cantou uma canção e desapareceu para sempre abraçada ao filho!
Ariana Brito N.º 5 7.ºC
O menino pássaro
Era uma
vez um menino que andava a passear pela floresta e encontrou uma laranjeira com
frutos apetitosos. Decidiu apanhar e comer uma laranja, era doce e muito
saborosa. Depois apanhou mais algumas e
levou-as para casa.
No dia
seguinte, acordou e sentiu a sua pele um pouco esquisita, então levantou-se,
olhou para o espelho e assustou-se. E gritou:
– Mãe, não sei o que aconteceu, virei pássaro!
–
Deves estar a brincar! – respondeu a mãe, despreocupada.
O
menino foi tomar o pequeno-almoço, mas as suas asas não o deixavam comer. Então
chamou a mãe novamente e a mãe disse:
–
Já vou!
A
mãe entrou na sala e assustou-se com o aspeto do filho.
–
O que te aconteceu, meu filho?! Que penas são essas?! E que bico é esse?! E os
teus pés, onde estão eles?!
–
Mãe, também não sei… ontem passeei pela floresta, apanhei uma laranja e comi-a.
–
Deve ter sido a laranja, vou chamar a feiticeira para desfazer o feitiço.
A feiticeira deu conta do recado e o menino voltou ao que era. Aprendeu a lição e nunca mais apanhou nada na floresta.
Gabriel Rasgadinho N.º 9 7.ºC
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