quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

SEMANA DA EMPATIA UBUNTU

 De 21 a 25 de fevereiro a nossa Escola celebrou a SEMANA DA EMPATIA.

Durante toda a semana realizaram-se na nossa Biblioteca várias sessões  orientadas pela equipa Ubuntu da nossa Escola, constituída pelas Dr.as Cristina Silva, Márcia Silva, Patrícia Gonçalves e Susana Penso e dirigidas às turmas de 7º e 8º ano, que se deslocaram à Biblioteca para assistirem a pequenos vídeos de animação e refletirem sobre a sua mensagem.


Ainda na Biblioteca, construíram a Árvore dos Afetos, com elogios a pessoas que os alunos escolheram.

Os alunos foram ainda convidados a preencherem  o passaporte da Empatia, ao longo da semana, à sua vontade, com algumas ações definidas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

DIÁRIO DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

Mais um texto da aluna:

Rita Silva nº20 8.ºA



Hi! My name is Sarah and I’m 14 years old.

Since I was a little girl I wanted to be a ballet dancer but , unfortunately, I don’t have money to pay a dance school . When I was 12 years old I tried to enter with a scholarship but,I didn’t pass the exams.

Since then ,after school, I go to the window of the studio and keep looking at the girls and boys dancing,and sometimes crying,because Miss. Alison (the teacher) sometimes is a little bit scary.

My mum doesn’t know this because, she says I cannot deceive me anymore. She is right but , I know one day I will be a ballet dancer. Ok,I’m going home now! Bye , see you tomorrow…

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

DIÁRIO DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

Mais um texto sobre o quadro nº10



 Letícia Sousa Nº14 8ºA

                                           A day at the ballet

 

Once upon a time, there was a little girl, who had just started ballet two days ago, and she felt very lonely because she hadn’t made any friends yet. Her teacher was very demanding and said that she never did enough to please him. Some day, she ran out of the ballet room, because she felt very lonely and thought she was never enough for anyone. She started crying desperately, until a classmate from her group asked the teacher to leave the room and went to talk to her asking if everything was okay. Both talked, talked and talked...

 When they noticed the time, they had to go to class again. From that day on, the girl never felt alone again and made new friends.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

DIÁRIO DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

Mais um texto inspirado pelo quadro nº10, desta vez em Inglês.

Alexandre Guerra 8ºA nº1

The magic twirl

Once upon a time, there was a girl named Jane. She was one of the most beautiful girls, she had long red hair and big green eyes. Jane was an orphan girl, so she had to work a lot, during the day she did workhouse and at night she worked in a bar.

In her spare time, she danced ballet, as her dream was one day play the role of Giselle in a recital. Until one day everything changed... She was dancing ballet, like the other days and decided to do a pirouette with heels and when she did the jump she magically flew to another place. When she looked around she saw a long marble staircase and columns in worked limestone, she immediatlly realized where she was. She was in the prestigious and exquisite opera of Milan. After this she pinched her armand then realized that she was not dreaming. So she decided to climb the stairs towards the great auditorium. When she gothalfway up the stairs she started to hear her name being called and then she decided to follow the sound.

When she arrived she saw lots of ballerinas around a bearbed gentleman in an exquisite costume. Then she came to him, already tired of calling her name and said "its me". After that, she joined the others and the gentleman began to explain why they were there. He explained that were there to the auditium for the role of "Giselle" in the "sawn lake" recital. After that he said, that day they would do 2 tests (that day) and the final test would be done the next day.

The he explained that in the first test the would have to dance a piece of their choice without the ballet shoes. Jane was overjoyed, before her bought her shoes she danced without them. The test was almost over and she was super nervous. Suddenly her name was called, and then she took a deap breath and danced like no one was watching. In the end, she was overjoyed to see that she had passed, however looking around she noticed half people were no longer there.

After that, the rest followed the gentleman out of the enclosure. He led them towards a giant pudle of water, and there he explained that they were going to have jump into the pudle and that they could not splash. This time, Jane was going to be the first and let the fate dicide, when she was "started", she jumped and surprisingly didn`t splash. At the end of the test, only her and another girl left. After that they were escorted to the dormitories. Jane got to her room, lay down n her bed, and fell into sleep.

When she woke up she looked at her watch and realized she was late. She quickly dressed up an ran to the auditorium. When she arrived, the gentleman and her "partner" were sittig wainting for her. She apologized and soon began the test. He asked them to go on the stage and asked them "why do you dance ballet?".The other girl anticipated and said "because my parents want it". After her, Jane said that she danced because it was her dream, because it was in her blood and heart and that it was the reason she woke up every day. After that, gentleman without thinking twice said that the winner was Jane. And the other girl objected and said that it was unfair, because she was the best. The gentleman said that could even be the best in technique, but that Jane danced with passion, something she didn`t have because she danced for her parents and not for love.

After that, the girl ran out of the auditorium. The gentleman congraluated Jane and said she was going to work hard. A month passed, full of effort and finally the had arrived.

Jane got up early because of so much excitement. She got dressed and then went to the auditorium to get ready. Now the long awaited time had come. Jane walked up the stage and it was as if she was dreaming. The show was going great and when she took the last jump she magically returned to her normal life. But this time she was happy and fullied and ready for a new dream.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

DIÁRIO DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

No âmbito da atividade de escrita inspirada pelos quadros expostos nas portas das salas de aula, proposta pela Biblioteca com a colaboração dos professores do Departamento de Línguas, eia o texto escrito por:

MARIA RITA VALONGO PINTO Nº12 8ºB

Inspirada num quadro de Degas: O ensaio de dança da Ópera na Rua Le Peletier

Desde que tenho memória, o meu sonho é ser bailarina. A minha avó, que tinha sido bailarina quando era jovem, contava-me sobre os grandes bailados de Tchaikovsky. Eu ouvia atentamente e interrogava-me sobre como era possível contar histórias tão bonitas apenas com a dança.

Fui crescendo sem nunca perder a paixão pela dança, sempre a treinar e a competir. Mas a certa altura, os meus pais preocupados com o meu sustento no futuro, disseram-me:

- Minha filha, inscrevemos-te numa audição para o papel principal do bailado “O Lago dos Cisnes” numa companhia de bailado muito conceituada. Tentarás obter o papel de Odette e, caso não o consigas, terás de desistir do ballet e investir numa carreira mais segura e com que te possas manter no futuro.

Naquele momento, surgiu em mim uma determinação que não sabia que tinha. Nas semanas seguintes, comecei a treinar horas a fio e a pensar somente em não deixar o meu sonho esvair-se por entre os meus dedos.

Finalmente, chegou o dia da audição. Comecei a alongar-me enquanto esperava que o meu nome fosse chamado pelos júris. A primeira das bailarinas a dançar chamou-me à atenção, porque esqueceu-se da coreografia e foi alvo de risotas e de alguns comentários maldosos. Quando fui chamada não hesitei e dancei exatamente como tinha praticado, se não melhor. Rodopiei pela sala de forma graciosa e leve como uma pena. Estava tudo perfeito! Até que fiz o meu salto final, que devia deixar todos naquela sala boquiabertos. Mas quando aterrei senti algo a atingir-me na perna e... pumba! Ouvi os risinhos das bailarinas e corei, envergonhada por ter falhado o salto que havia treinado centenas de vezes nas últimas semanas. Levantei-me e fui sentar-me no canto da sala, com lágrimas a invadir-me os olhos. Depois deste desastre, só consegui prestar atenção a uma das restantes audições de uma tal de Maria Alexandrova. Foi quase perfeita, mas, quando terminou a apresentação, trocamos olhares e consegui perceber um leve sorriso de escárnio.

Depois do que pareceu uma eternidade, algo captou a minha atenção. Os dois júris levantaram-se e disseram que estavam prontos para anunciar a decisão. O meu coração deu um pulo, ainda com um resquício de esperança. Mas claro que quem foi escolhida, foi a Maria. Limpei as lágrimas que me escorriam dos olhos, ainda sem aceitar que teria de desistir deste sonho em que tinha investido tanto trabalho e dedicação. Mas, num impulso, a rapariga que se tinha esquecido da coreografia no início das audições, deu um passo em frente e pigarreou para chamar a atenção de todos na sala. Pareceu resultar porque todos os olhos estavam postos nela. Então ela, numa voz bastante audível e  segura de si,  disse:

- Eu achei esta decisão injusta! Eu vi algo que pode comprometer a vitória da Maria! – exclamou, firme e indiferente aos sussurros das bailarinas e dos júris. – Quando a Anna fez o seu salto final, eu vi a Maria a lançar uma carica para a pista para ela cair.

Demorei alguns segundos para processar que ela falava de mim. Mas fazia tudo sentido! Eu tinha treinado aquele salto semanas a fim, sem falhar uma só vez e é verdade que senti algo a bater-me na perna quando aterrei. Mas nunca pensei que poderia ter sido sabotada.

As acusações daquela rapariga sobre a Maria, foram rapidamente corroboradas por outras bailarinas que também disseram ver a mesma coisa. A dada altura, um dos júris disse:

- Ora bem, parece-me que temos apenas uma forma de provar a verdade. Se a Anna conseguir realizar o salto agora mesmo ficaremos a saber que foi sabotada e dar-lhe-emos o papel principal.

Era o meu momento! Fora-me dada uma segunda oportunidade de provar o meu valor e não poderia desperdiçá-la. Respirei fundo e, avancei segura de mim mesma e do meu potencial. E, provando a teoria da bailarina que tinha acusado Maria, eu realizei o salto de forma perfeita! Quando aterrei, ouvi sons de espanto e admiração, seguidos de um prolongado aplauso por parte das bailarinas e dos júris. Sorri de alívio e comemorei por ter conseguido manter o sonho da dança bem vivo e mais perto do que nunca.

Esta história ocorreu há bastantes anos, mas lembro-me dela perfeitamente porque foi o início da minha carreira como dançarina profissional. Depois desta audição participei em muitos bailados com companhias renomadas e tornei-me mundialmente famosa. Nunca teria sido possível manter vivo o legado da minha avó, se não fosse aquela rapariguinha que não teve medo de ser honesta e de fazer o que estava certo. Até hoje não sei o nome dela, mas estou-lhe muitíssimo grata!


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

DIÁRIO DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

 No âmbito da atividade de escrita inspirada pelos quadros expostos nas portas das salas de aula, proposta pela Biblioteca e com a colaboração dos professores do Departamento de Línguas, eis o texto escrito por:

MARIANA DIAS Nº13 8ºB

Inspirada no quadro de Degas: 

O ensaio de dança da Ópera na rua Le Peletier, de Edgar Degas


Um sonho concretizado!!!!

A jovem Gabriela de cabelos cor de oiro, olhos azuis e um sorriso mais radiante que o sol, tinha um sonho: dançar na mais importante academia de dança, nos Estados Unidos!!

Ela nasceu a dançar, desde os quatro anos que praticava balé. Desde sempre que se imaginava com umas sapatilhas de balé cor-de-rosa com fitas em seda suave. A menina costumava sonhar que estava a dançar num palco gigante com milhares de pessoas a ver e a desfrutar da sua performance! Nunca foi obrigada pelos pais a fazer tal coisa, apenas o fazia porque amava a sensação de voar ao fazer as piruetas e a sensação de esvaziar a mente, enquanto dançava com passos delicados e leves.

Ela comentava frequentemente com as amigas da dança, o seu sonho, mas elas diziam-lhe sempre o mesmo:

– Tens uma expectativa muito alta e depois ficarás triste por não conseguires!

Porém, ela nunca concordou e continuou a lutar pelo seu sonho, mesmo que não conseguisse, ela ficaria feliz por se ter esforçado tanto!

O dia que Gabriela menos gostava era a terça-feira, não gostava de nada desse dia, nem das aulas que tinha, nem de outra coisa qualquer que viesse a acontecer numa terça. Não tinha treino nesse dia, logo tudo lhe parecia mais enfastiado. Precisamente, numa terça-feira, o dia piorou ao ouvir um grupinho de jovens a comentar que ela dançava mal e que julgava que iria ser uma dançarina famosa com grandes prémios. Os comentários pejorativos que ouviu continuavam a fazer eco na sua cabeça! Mas Gabriela era resiliente e não iria desistir.

Na quinta-feira seguinte, Gabriela estava bastante animada porque iria ter treino a tarde toda. Os treinos sempre a animavam muito, parecia uma criança quando recebia um doce. Saiu da escola e, com um sorriso de orelha a orelha, caminhou alegremente para a academia de dança. Ao chegar à escola, Daniela, a sua professora de dança, chamou-a para lhe dizer com um imenso sorriso nos lábios:

– Bem, Gabriela, estou muito orgulhosa de ti e da bailarina que te tornaste e tenho imenso prazer em poder informar-te que ganhaste uma entrevista para a Bolshoi Ballet Academy!

– A sério? Está a falar a sério? Eu não acredito, eu sempre sonhei com isto! - respondeu Gabriela completamente eufórica.

Ela partiu de imediato para informar a mãe, mas sabia que ela iria deixar, pois Gabriela já estava a acabar o 12º ano de escolaridade e teria que ir para a faculdade e tendo aquela ótima oportunidade, não a iria perder!

Quando chegou a casa, a surpresa da mãe não foi tão grande quanto ela esperava, pois ela já sabia que, mais cedo ou mais tarde, a filha conseguiria entrar na tão sonhada Academia.

Passado um mês e meio, as aulas acabaram e com isso a animação de Gabriela aumentou. Dias depois, ela e a mãe estavam a entrar no avião em direção aos Estados Unidos. Dois dias depois da sua chegada à Califórnia, a jovem foi finalmente prestar provas na famosa Academia.

– Gabriela, it´s your turn!

E então, lá foi ela, deu o seu melhor como sempre e deu resultado, pois na hora da decisão de quem iria entrar, o nome de Gabriela foi referido pelo diretor da sua nova escola. 

Welcome to Bolshoi Ballet Academy, Gabriela!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

DIÁRIO DE ESCRITA COM A BIBLIOTECA

 No âmbito da atividade de escrita inspirada pelos quadros expostos nas portas das salas de aula, proposta pela Biblioteca com a colaboração dos professores do Departamento de Línguas, eia o texto escrito por:

GABRIELA RODRIGUES Nº9 8ºB

Inspirada num quadro de Degas: O ensaio de dança da Ópera na Rua Le Peletier


Um sonho mágico!

Num final de tarde de outono, enquanto a chuva caía, delicadamente, sobre as flores do jardim e o vento assobiava aos pássaros que se escondiam por entre as folhas das árvores. Alice treinava sem parar no sótão de sua casa. Ainda era jovem, tinha apenas 14 anos, mas era muito talentosa. A menina treinava para ser a protagonista do espetáculo de ballet que aí vinha. Faltava precisamente uma semana, mas Alice ainda não tinha conseguido fazer bem uma das piruetas, não é que ela não se esforçasse, treinava 3 vezes por semana na escola de ballet e fartava-se de repetir os exercícios assim que chegava a casa, simplesmente não conseguia fazer aquela pirueta!

 Os pais de Alice não eram muito presentes na vida da filha, estavam sempre a trabalhar e só chegavam a casa de madrugada, era raro passarem tempo juntos. Quando a menina chegava a casa, tinha uma rotina muito corrida: fazer os exercícios do ballet, tomar banho, estudar, fazer o jantar, jantar e, por fim, dormir.

         Nessa mesma noite, Alice ainda tinha algum tempo antes de ir dormir, então foi ao quarto dos pais, a uma pequena estante na qual sempre lhe disseram para não tocar e tirou de lá um livro extremamente pesado. Quando pegou nele, um velho pergaminho caiu-lhe aos pés. No início a jovem pensou que fosse uma página igual a todas as outras que se soltara, mas quando viu mais de perto apercebeu-se que não estava em português, nem em nenhuma outra língua que Alice conhecia. Tinha apenas uma frase escrita, bem no meio da folha e, assim que Alice a leu surgiu um clarão de luz e no meio dele algo se movimentava, algo grande, muito grande. À primeira vista a menina não soube o que era, sentiu-se assustada e recuou alguns passos. Quando a luz começou a dispersar-se a jovem conseguiu facilmente identificar a sombra que via, mas não queria acreditar que aquilo fosse real. Diante dela estava um génio mágico! O génio disse que lhe concederia três desejos, mas avisou-a desde logo para pedir com sabedoria porque cada desejo que Alice pedisse iria ter uma consequência.

                  A menina pensou por alguns segundos se seria sensato pedir os desejos, mas depois lembrou-se que desde que não se entusiasmasse e não pedisse coisas absurdas, tudo correria bem. O primeiro desejo foi conseguir fazer a pirueta que tanto treinava; o segundo foi que o espetáculo corresse bem e o terceiro desejo foi que os pais pudessem passar mais tempo com ela. Mal terminou de falar, o génio estalou os dedos e desapareceu tão rapidamente como aparecera. Alice não sabia ao certo o que tinha acontecido, nem se os três desejos que lhe pedira se iriam realizar. Ouviu alguém a chamá-la do andar de baixo, mas como não estava mais ninguém em casa, ficou preocupada. Desceu apressadamente para ver o que se passava. Assim que olhou para a porta de casa viu os pais e ficou incrédula, o seu desejo tinha-se mesmo tornado realidade. Alice pensou que se um dos desejos se tinha realizado, os outros também se realizariam. Então foi a correr até ao sótão, pegou nas sapatilhas de ponta e tentou fazer a pirueta, que para sua surpresa saiu perfeita. Dois dos desejos realizaram-se, mas para saber se o terceiro se iria realizar não podia fazer nada se não esperar até ao dia do espetáculo.

Quando chegou o grande dia, Alice sentia umas borboletas na barriga. Por um lado, estava muito nervosa, mas pelo outro estava confiante que o seu desejo funcionasse. A verdade, é que o espetáculo correu muito bem, superou as expectativas dos espectadores, mas também a das bailarinas. Nesse momento, Alice ouviu a mãe a gritar pelo seu nome, estava atrasada para as aulas, e acordou sobressaltada no sótão de casa. Afinal, tudo isto, não passara de um sonho!